
Há duas formas de encarar os problemas: assumi-los ou fingir que não existem.
O problema é que nas relações não conseguimos fingir que não existem.
Lá voltamos nós á história do lago.
Temos sempre duas formas de fazer isto, encarar as coisas e não sabendo muito bem como reagirá a outra pessoa, não sabendo muito bem como reagiremos nós próprios
A dúvida é o eterno problema dos amantes.
Nem a idade nos ajuda a melhorar a nossa forma de encararmos as coisas.
Ficamos sempre na dúvida se devemos ou não falar de tal assunto, se devemos ou não referir determinados aspectos.
Por isso é que existe a outra forma de tratar das coisas, fingir que não existem.
Com o tempo as coisas podem atenuar-se, mas fica sempre a mágoa, o silêncio.
Cada um tem a sua forma de encarar os problemas e eu próprio assumo que nem sempre sigo o mesmo caminho, nem sempre tenho a mesma estratégia, ás vezes ando titubeante. Sem saber muito bem porque estrada hei-de seguir. Por isso é que quando me perguntas, se existe algum problema a minha resposta é sempre um nim, a minha resposta é sempre, não sei, achas que existe? É uma espécie de jogo na defensiva, em que se procura passar a bola ao adversário, mesmo sabendo que é do adversário que procuramos defender-nos.
É certo que os sinais existem. São visíveis. Em pequenas coisas. Em pequenos gestos. Em pequenas conversas. Em pequenos detalhes, que escapam a quem os emite, mas não escapam a quem ama.
Existem. Todos os dias.