foto de António Louro
De mão dada, os dois
Apenas e só de mão dada
Em cada momento,
Em cada instante
Um dia talvez
Um dia talvez alcançemos juntos o infinito
Essa busca incessante pela utopia
Como se não fosse já amanhã
A madrugada dos nossos sentidos
Procurar sem saber onde
Procurar sem saber quê
Procurar sem saber como
Procurar sem saber porquê
O sindroma dos dias quotidianos
Essa bactéria virológica a que chamamos amor